Diabetes

A doença se caracteriza por uma elevação dos níveis de glicose no sangue, causada pela falta de produção do hormônio insulina no pâncreas ou pela perda da eficiência da ação de insulina em pessoas com excesso de gordura no corpo. A insulina transporta a glicose para dentro das células e permite a sua transformação em energia para o funcionamento equilibrado do organismo.

A prevalência do diabetes tem aumentado em proporções epidêmicas. Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) sugerem que aproximadamente 180 milhões de pessoas no mundo apresentam diabetes e, provavelmente, esse número será mais que o dobro em 2030. Os países em desenvolvimento são os que mais apresentam aumento de casos. A possível razão é a maior expectativa de vida da população, além dos maus hábitos alimentares e do sedentarismo.

Um dos principais problemas do diabetes é que ele pode se desenvolver de forma assintomática – quando os primeiros sinais de alerta começam a aparecer, o quadro já está bem estabelecido. Prova disso é o Censo Nacional sobre a Prevalência do Diabetes do Ministério da Saúde, realizado na década de 1980, que mostrou que 50% dos diabéticos desconheciam o diagnóstico.

Quando os níveis de glicose estão extremamente elevados, pode ocorrer vontade freqüente de urinar, sede e fome em excesso, fadiga, alterações na visão, mudanças de humor, náuseas e vômitos, fraqueza, perda de peso, dores nas pernas, infecções repetidas na pele, machucados que demoram a cicatrizar, formigamento ou sensação de dormência, principalmente nos pés.

No diabetes tipo II estes sintomas quando presentes se instalam de maneira gradativa e muitas vezes podem não ser percebidos pelas pessoas. Ao contrário, no diabetes tipo I os sintomas se instalam rapidamente, especialmente, urinar de maneira excessiva, sede excessiva e emagrecimento. Quando o diagnostico não é feito aos primeiros sintomas os portadores de diabetes tipo I, podem até entrarem em coma, ou seja, perderem a consciência, uma situação de emergência grave.

Quaisquer que sejam os sintomas, um médico deve ser procurado imediatamente para realização de exames que esclarecerão o diagnostico.

Caso as taxas de glicose permaneçam altas ao longo de anos, há depósitos do excesso de glicose nos vasos sanguíneos e nervos, que podem ocasionar complicações crônicas do diabetes, como cegueira, distúrbios neurológicos e problemas renais crônicos. “Corre, ainda, risco de gangrena das pernas, o que pode levar até à amputações.

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Tratamento

Pacientes com o tipo I de diabetes, também chamado de insulinodependente, precisam fazer reposição diária de insulina.

Para os portadores do tipo II o tratamento é feito por meio de comprimidos tomados via oral que atuam na melhora da resposta das células à insulina, no estímulo da secreção (produção e liberação) de insulina pelo pâncreas, na redução da absorção de glicose pelo intestino ou no aumento da eliminação de glicose pela urina. Atualmente, existem medicamentos injetáveis que imitam o efeito de hormônios intestinais melhorando a fabricação de insulina e auxiliando a redução de peso. Após 10 anos de diagnóstico, é comum a necessidade de uso de insulina nos portadores de diabetes tipo II.

Nos casos de diabetes na gestação, geralmente uma dieta equilibrada e exercícios físicos são suficientes para o controle dos níveis de glicose. Nos casos em que o controle não é possível com dieta e atividade física, podem ser indicadas injeções de insulina.

Independente do tipo de diabetes, o fundamental é a adoção ao tratamento aliada a hábitos saudáveis, como controle da alimentação, prática regular de atividades físicas e controle constante da glicemia.

Prevenção

O primeiro passo é observar a presença dos fatores de risco que podem ser modificados, como o excesso de peso, o aumento da gordura abdominal, o sedentarismo e a dieta desequilibrada.

A redução de 5% do peso corporal associada à pratica de 150 minutos de atividade física por semana reduzem a ocorrência de diabetes em 58% nas pessoas com alto risco. O principal aliado é um estilo de vida saudável, com alimentação balanceada, atividade física regular e acompanhamento médico periódico.

Fonte: einstein.br

diabetes.org.br

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